terça-feira, 26 de abril de 2011

Nespresso, je t'aime!

Fonte: Amantes do Café
Vocês lembram quando falei que eu sempre me imaginava tomando café expresso no meio da tarde, no aconchego da minha casinha, num momento despreocupado após um almoço feito com muito carinho pro maridão? Pois bem. Não consegui ainda chegar no nível de evolução necessário para que a palavra "correria" não reine no meu lar, mas já consegui o item essencial para que a alegria dos meus cafés da tarde aconteça: uma Nespresso.
Gente, posso falar? Mesmo se eu não tivesse viajado "prás Europa" (onde convenhamos o preço é bem mais amigo do que o daqui), eu teria comprado uma se soubesse o custo-benefício. E não, não é por conta do George Clooney, que ele não faz meu estilo! Vale MUUUITO a pena!


Sei que parece balela, porque a cápsula custa uma pequena fortuna perto do preço do pó de café comum.  Mas sabe aquele cafezinho que você toma no restaurante, depois do almoço? Você vai deixar passar prá tomar em casa, porque é bem mais gostoso.  Enfim, o que quero dizer é que este não é um café prá tomar todos os dias e não nutra esperanças de aposentar a cafeteira antiga.  Mas minha mais nova diversão é escolher se vou tomar Rosabaya, Risttreto, Arpeggio, ou outro café delicioso. Isso sem contar o efeito colateral que ela trouxe: agora sempre que saio com amigos, convido para um café em casa, e é de-li-ci-o-so poder compartilhar algo que comprei e gostei tanto!
Enfim, preços à parte, depois da empolgação da compra da cafeteira (não vou resistir: vou ter que contar que comprei a minha na Nespresso da Avenue des Champs Elysees, em frente ao Arco do Triunfo, em um momento “vou fingir que sou fina!”) e de passar um bom tempo desvendando os 16 “sabores” disponíveis, cheguei no Brasil e me vi com um problema: onde vou colocar a bendita? Pô, sinceramente achei que ela não merecia ir prá cima da geladeira junto com a cafeteira comum, George Foreman, baldinho prá gelo, e outros apetrechos que não tenho onde colocar.
Solução: coloquei a cafeteira no balcão que separa minha sala da cozinha (que é americana). Aí me vi com outro problema: as cápsulas. Prá quem não sabe, as cápsulas vem numa caixinha de papelão, nada atrativa, tampouco prática. E, claro, o dispenser maravilhoso da Nespresso não caberia na minha mala, e aqui no Brasil, sinceramente....não vale o preço. Solução: comprei um baleiro! Sim, aqueles de vidro, com tampa de rosca, bem baratinhos.  E não é que eu gostei? Virou a atração da casa (e dos amigos coffee addicted!)

Abaixo, uma foto da minha baby (e do baleiro fofinho)! Não reparem na bagunça da cozinha atrás! Casa de verdade, rotina de verdade:  to escrevendo e arrumando a janta ao mesmo tempo!


Dica: se você for dar a louca e comprar uma na Europa como eu fiz, lembre-se de duas coisas: 1) a voltagem é 220v, então você precisa ter uma tomada dessa em casa, ou ainda, fazer o que eu fiz, comprar um transformador; e 2) apesar da oferta muito tentadora de máquinas lindas  que tem por lá, a maioria delas não existe no Brasil ainda, então compre um modelo que é fabricado aqui, assim se sua máquina quebrar, você pelo menos tem as peças a disposição para consertar (a garantia, obviamente, não vale aqui!)
Agora deixem-me ir, porque vou degustar mais um cafezinho-delícia depois do jantar (e espero não ter uma insônia depois...haha)!
Beijos!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Hiato...

Ai, gente, já até cansei de me desculpar com vocês pelos hiatos entre um post e outro. Mas já vou "de cara" responder a duas perguntas:
1) Não, eu não me cansei do blog.
2) E sim, eu tenho um monte de coisas prá mostrar prá vocês.

O fato é que nos últimos tempos minha vida se tornou uma bagunça: assumi algumas novas responsabilidades, dispensei a faxineira (aliás, estou procurando outra...alguém tem indicação?), e sai um pouco da frente do computador por um ótmo motivo: tirei minhas merecidas férias, com direito a uma viagem maravilhosa ao lado do maridão.

Enquanto retomo o pé das Reformeiras (e dou um puxão de orelha na Reformell prá ela aparecer por aqui), vocês ficam com minha nova inspiração (e aspiração), que veio diretamente dessa minha primeira ida ao Velho Mundo: as casinhas coloridas do bairro londrino de Notting Hill. Já falei prá trocentas pessoas que eu quero morar nesse bairro, acordar de manhã e ir pro trabalho a pé/metrô, vendo as folhas caindo no chão, sentindo frio no rosto e com o café do Starbucks na mão. Mas como a vida não é tão simples (morar lá é extremamente caro, e mesmo se eu pudesse, não consigo me imaginar morando longe de pai, mãe, irmã, cunhados e sogros), vou  me esforçar cada vez mais para reproduzir o charme de NH na minha mini-casa.

Em breve: o final da saga da lavanderia planejada. Aguardem os próximos capítulos posts!